quinta-feira, 14 de maio de 2009

Conclusões Inconclusas 1: Sobre o Amor

Falar de amor é um lindo paradoxo. Simplesmente por que as sentenças não possuem uma forma de afigurar o amor.
O amor não pode ser dito ele pode apenas ser mostrado, ou nesse caso, SENTIDO.

3 comentários:

Marcia G. disse...

O amor bate na aorta.
Sim, o amor é sentido. É o coração que não cabe dentro do corpo, explodindo, batucando dentro do peito, pulsando em cada pedacinho do corpo.
É a boca seca, a língua crescendo dentro da boca, a quentura na garganta que já não quer falar.
É um chorar baixinho, sentido, a falta do ser amado.
É a chuva caindo dos olhos, inundando cara e pescoço.
É o corpo quentinho quando tá pertinho.
É a água na boca quando beija.
É a vontade de abraçar forte, tão forte deixando marcas na pele.
Vontade de arranhar até sangrar, de morder até arrancar pedaço.
De engolir, engolir tudo, sentir o gosto amargo, o gosto salgado, o gosto doce.
Passar a língua em cada canto, em cada recanto, sentir o encanto.
E o cheiro? Como é bom sentir o cheiro do ser amado, sorver o aroma e se renovar.
E o beijo? Enfiar a língua na outra boca, chupar a outra língua, saliva com saliva.
A boca seca, a boca salivando, as mãos enlaçando o pescoço, sentindo a pele do queixo.
Queixo roçando no outro, sentindo ardência, ficando vermelho.
Ah! Eu podia ficar até amanhã falando de sentir amor...

Sharon disse...

Um plágio amoroso...

O amor encosta na alma.
Sim, o amor é sentido. Um sentido que faz a existência caber no mundo, encaixando, confortando, relaxando cada pedacinho da vida.
É a palavra crescendo dentro da boca, a quentura na garganta que já não quer calar.
É um sorrir, sentido, a paz de saber que o ser amado existe.
É a música que envolve os corpos, e arrepia e transborda.
É a vontade de tocar, delicadamente, para não marcar a ternura.
E a voz? A voz é a plenitude dos sentidos.
E o silêncio? O silêncio é a plenitude da compreensão.
Vontade de olhar até estancar o sangue, parar o coração.
Olhar em cada canto, em cada recanto, sentir o corpo.
Os olhos abertos, os olhos molhados, o olhar penetrando.
Olhando dentro do outro, sentindo aliviar, ficando azul.
Ah! Eu podia ficar para sempre falando de sentir amor...

Anônimo disse...

O amor é sentido, não descrito. Abstrato, não palpável. Sinta amor e deixe ele acontecer,sem mensurar futuros, possibilidades. O amor adora as coisas que, aparentemente não combinam, não se encaixam e parecem ser fadadas ao fracasso.
O amor adora surpreender e ser maior que as expectativas.