Hoje não sei como me encontro fisicamente.
Não me olhei no espelho
Não vesti meu terno.
Apesar disso, me encontro.
Encontro um eu possível, um eu aqui, um eu de quem gosto muito.
Me encontro nos sorrisos que ecoam em minha lembrança
Nos sorrisos de três pequenas criaturinhas
Puras, felizes, mãos dadas nas ruas a cantarem coisas novas
Como cantavam minhas bisavós as coisas de seu tempo.
Hoje me encontro.
Me encontro comigo para visitar a mim mesmo
Hoje posso sorrir com a alma
Cantar com a força do trovão
Posso soprar esperança nos corações da china
Ou no daqui mesmo, deitado a meu lado.
Hoje sou feliz e me encontro.
Ou talvez, sou feliz por que me enconrto.
Me encontro...E feliz...
Hoje tenho em mim a certeza da vida
Trago o tangível a níveis etéreos
Transformo a metafísica do amor
Destilo todo o meu carinho num enorme lago
E marco bem o caminho pra poder voltar sempre.
Hoje tirei meu umbigo do centro do universo
E lá coloquei um livro infantil e um coração adulto
E a vida, então, levantou seu cálice e me convidou para um brinde.
Hoje é o melhor dia da história do mundo
E o primeiro... Do resto da minha vida!
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Afeto!
1 Sentimento de afeição ou inclinação para alguém. 2 Amizade, paixão, simpatia. (Dic. Michaelis).
Existem sim, vários tipos de afetos. Afetos que se manifestam apenas por cruzar olhares, afetos por companheiros de jornada, pessoas que admiramos e que estão sempre ali ao nosso lado. Uma afeição se manifesta quando choramos com alguém ou quando rimos com alguém, ou até, certas vezes, nos dois casos.
E em ocasiões especiais esse afeto se transforma numa vontade incontrolável de fazer carinho, de olhar dentro dos olhos, de entrelaçar as mãos.
Um afeto chega de várias formas em diferentes lugares por diferentes razões. Não controlamos nossos afetos, eles simplesmente existem, ou não, e são vividos com intensidades proporcionais à afeição que eles têm por nós.
Um afeto grande pode estar sentado ao nosso lado no teatro, pode contar piadas que nos fazem rir sem nem bem sabermos de que. E aí começamos a descobrir beleza nos detalhes mais sinuosos das conchas, nos dias sem sol, nas noites sem lua... e quando lembramos do nosso afeto sentimos um certo entorpecimento que deixa os pensamentos leves, verdadeiramente azuis.
Que chegue então o afeto, e me molhe...
Como a Luz do Dia!
Existem sim, vários tipos de afetos. Afetos que se manifestam apenas por cruzar olhares, afetos por companheiros de jornada, pessoas que admiramos e que estão sempre ali ao nosso lado. Uma afeição se manifesta quando choramos com alguém ou quando rimos com alguém, ou até, certas vezes, nos dois casos.
E em ocasiões especiais esse afeto se transforma numa vontade incontrolável de fazer carinho, de olhar dentro dos olhos, de entrelaçar as mãos.
Um afeto chega de várias formas em diferentes lugares por diferentes razões. Não controlamos nossos afetos, eles simplesmente existem, ou não, e são vividos com intensidades proporcionais à afeição que eles têm por nós.
Um afeto grande pode estar sentado ao nosso lado no teatro, pode contar piadas que nos fazem rir sem nem bem sabermos de que. E aí começamos a descobrir beleza nos detalhes mais sinuosos das conchas, nos dias sem sol, nas noites sem lua... e quando lembramos do nosso afeto sentimos um certo entorpecimento que deixa os pensamentos leves, verdadeiramente azuis.
Que chegue então o afeto, e me molhe...
Como a Luz do Dia!
terça-feira, 20 de setembro de 2011
ImPossibilidades
Tentei me achar em livros, mas as linhas estavam retas demais.
Tentei, então, ouvir Chico, mas nem de longe alcancei tal glamour.
Busquei semelhanças em primos e tios, mas nem tão amorfo ou tão bem acabado.
Nos padrões de heróis de Homero ou vilões de Pessoa, nada encaixou.
Pensei então, ser eu um erro nos buracos do teto da casinha de chaves.
Foi quando vi a lua rompendo a sépia do ocaso.
Desisti de tentar encontrar quem sou.
Descobri; que quero apenas ser.
Tentei, então, ouvir Chico, mas nem de longe alcancei tal glamour.
Busquei semelhanças em primos e tios, mas nem tão amorfo ou tão bem acabado.
Nos padrões de heróis de Homero ou vilões de Pessoa, nada encaixou.
Pensei então, ser eu um erro nos buracos do teto da casinha de chaves.
Foi quando vi a lua rompendo a sépia do ocaso.
Desisti de tentar encontrar quem sou.
Descobri; que quero apenas ser.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Hora de mudança!
“As ideologias devem a sua estrutura e as funções mais específicas às condições sociais da sua produção e da sua circulação, quer dizer, às funções que elas cumprem, em primeiro lugar, para os especialistas em concorrência pelo monopólio da competência considerada (religiosa, artística etc) e, em segundo lugar e por acréscimo, para os não-especialistas.”
Já dizia Pierre Bourdieu, e no cenário político cultural de nossa cidade atualmente, isso é absolutamente sintomático.
Precisamos parar com esse "conformismo lógico" e lutar por novas concepções. Não podemos mais aceitar essa produçao de subjetividade que só serve pra confundir e começarmos a entender realmente, quem é quem.
Encaremos a realidade: Estamos muito mal-servidos na classe intectual e é cada vez mais raro o aparecimento de pensadores que mereçam minimamente de respeito.
Não estou relativizando, mas apenas sugerindo que é a hora de olharmos para nossa sociedade com menos imediatismo e sim macroscopicamente. Precisamos de uma mudança radical nas bases do pensamento.
Já dizia Pierre Bourdieu, e no cenário político cultural de nossa cidade atualmente, isso é absolutamente sintomático.
Precisamos parar com esse "conformismo lógico" e lutar por novas concepções. Não podemos mais aceitar essa produçao de subjetividade que só serve pra confundir e começarmos a entender realmente, quem é quem.
Encaremos a realidade: Estamos muito mal-servidos na classe intectual e é cada vez mais raro o aparecimento de pensadores que mereçam minimamente de respeito.
Não estou relativizando, mas apenas sugerindo que é a hora de olharmos para nossa sociedade com menos imediatismo e sim macroscopicamente. Precisamos de uma mudança radical nas bases do pensamento.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Vá, mas volte.
Caminhe, escolha, arrisque
Viva muito, cante, erre também
Aposte, invente, mergulhe de cabeça
Precipite-se, desafie, subverta
Faça da sua vida essa grande aventura
Mas nunca, eu repito, nunca perca o caminho de volta!
Viva muito, cante, erre também
Aposte, invente, mergulhe de cabeça
Precipite-se, desafie, subverta
Faça da sua vida essa grande aventura
Mas nunca, eu repito, nunca perca o caminho de volta!
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Amar se aprende!
"Amar se aprende amando..."
Foi o que disse um grande poeta brasileiro.
E afinal, quem sou eu para discordar dele.
Mas concluo, mesmo que em prosa, dizendo que aprende-se muito mais do amor sofrendo, ou talvez não temendo sofrer.
No Budismo se diz que toda dor é proveniente do desejo de não sofrer. Então usando-se a lógica aristotélica concluimos que amar é um aprendizado de sofrer e que sofrer é um aprendizado de amar.
Mas é tão tolo aquele que busca lógica no amor, quanto o que teme sofrer por ele.
E assim vamos seguindo na busca deste maravilhoso e inexplicavel sentimento, infinito enquanto dura, até a próxima esquina...até o próximo encontro...até a próxima quinta...
Foi o que disse um grande poeta brasileiro.
E afinal, quem sou eu para discordar dele.
Mas concluo, mesmo que em prosa, dizendo que aprende-se muito mais do amor sofrendo, ou talvez não temendo sofrer.
No Budismo se diz que toda dor é proveniente do desejo de não sofrer. Então usando-se a lógica aristotélica concluimos que amar é um aprendizado de sofrer e que sofrer é um aprendizado de amar.
Mas é tão tolo aquele que busca lógica no amor, quanto o que teme sofrer por ele.
E assim vamos seguindo na busca deste maravilhoso e inexplicavel sentimento, infinito enquanto dura, até a próxima esquina...até o próximo encontro...até a próxima quinta...
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Viveram no lixo, morreram por causa do lixo e foram enterrados no lixo.
Este é o INFELIZ retrato de um país chamado Bras(z)il!
Com essas frases a minha companheira começou o dia, triste, decepcionada, até meio revoltada (o que não é do feitio dela), e me acordou para esse texto.
Rio da Copa? Rio das Olimpíadas?
COPA É O CACETE!
OLIMPÍADA É O CACETE!
Cidade sorriso?
SORRISO AMARELO!
A minha querida cidade é hoje do sorriso amarelo dos políticos, de declarações de "não sabia", "não tinha conhecimento", "não dá pra fiscalizar".
TRISTE, MUITO TRISTE!
Esse país não pode mais dormir da forma como dorme. Diziam que ele era um "gigante adormecido", mas eu considero que ele está mais para um "gigante em coma", pois ele não acorda nunca, não tem memória.
Há mais de vinte e cinco anos que esse tipo de coisa se repete, sempre, todos os anos, e as autoridades estão sempre surpresas. Como pode? É esse tipo de país que nós queremos?
As coisas estão passando dos limites. Não há um único sinal de luz no fim do túnel.
Como pode a população construir sobre as encostas de um "lixão" e as autoridades simplesmente dizerem que não tinham como impedir?
"Não dá pra fiscalizar", afirma um, "a culpa é deles", afirma outro.
A CULPA É DELES?... A CULPA É DELES?
Que é isso gente? A que ponto nós chegamos? Dizer que a culpa é do pobre coitado que morreu. Aonde isso vai dar?
Vamos decretar então, de uma vez por todas, a falência de todas as instituições.
O último a sair apague a luz.
Isso não é papo de sociólogo sentado em mesa de bar não. De jeito nenhum.
Eu estive há duas semanas atrás no fórum mundial urbano, onde foram exaustivamente discutidos esses problemas, e mostradas, de VÁIRAS formas, as soluções.
VÁRIAS SOLUÇÕES!
A longo, médio e curto prazo.
Mas isso não ganha eleição né gente? O que ganha eleição é trazer a copa pro Brasil, fazer Olimpíada no Rio.
Eu quero muito que vocês, meus amigos leitores, formadores de opinião, me ajudem nessa cruzada, nessa divulgação, nesse grito de protesto:
NÓS NÃO QUEREMOS MAIS ISTO!
Aqui, do nosso lado, pessoas viviam no lixo, morreram no lixo, e estão lá, enterradas no lixo.
Até quando?
Peço a todos os meus amigos que me ajudem a divulgar esse texto, e que façamos dele a nossa parte para o começo da mudança que queremos.
Com essas frases a minha companheira começou o dia, triste, decepcionada, até meio revoltada (o que não é do feitio dela), e me acordou para esse texto.
Rio da Copa? Rio das Olimpíadas?
COPA É O CACETE!
OLIMPÍADA É O CACETE!
Cidade sorriso?
SORRISO AMARELO!
A minha querida cidade é hoje do sorriso amarelo dos políticos, de declarações de "não sabia", "não tinha conhecimento", "não dá pra fiscalizar".
TRISTE, MUITO TRISTE!
Esse país não pode mais dormir da forma como dorme. Diziam que ele era um "gigante adormecido", mas eu considero que ele está mais para um "gigante em coma", pois ele não acorda nunca, não tem memória.
Há mais de vinte e cinco anos que esse tipo de coisa se repete, sempre, todos os anos, e as autoridades estão sempre surpresas. Como pode? É esse tipo de país que nós queremos?
As coisas estão passando dos limites. Não há um único sinal de luz no fim do túnel.
Como pode a população construir sobre as encostas de um "lixão" e as autoridades simplesmente dizerem que não tinham como impedir?
"Não dá pra fiscalizar", afirma um, "a culpa é deles", afirma outro.
A CULPA É DELES?... A CULPA É DELES?
Que é isso gente? A que ponto nós chegamos? Dizer que a culpa é do pobre coitado que morreu. Aonde isso vai dar?
Vamos decretar então, de uma vez por todas, a falência de todas as instituições.
O último a sair apague a luz.
Isso não é papo de sociólogo sentado em mesa de bar não. De jeito nenhum.
Eu estive há duas semanas atrás no fórum mundial urbano, onde foram exaustivamente discutidos esses problemas, e mostradas, de VÁIRAS formas, as soluções.
VÁRIAS SOLUÇÕES!
A longo, médio e curto prazo.
Mas isso não ganha eleição né gente? O que ganha eleição é trazer a copa pro Brasil, fazer Olimpíada no Rio.
Eu quero muito que vocês, meus amigos leitores, formadores de opinião, me ajudem nessa cruzada, nessa divulgação, nesse grito de protesto:
NÓS NÃO QUEREMOS MAIS ISTO!
Aqui, do nosso lado, pessoas viviam no lixo, morreram no lixo, e estão lá, enterradas no lixo.
Até quando?
Peço a todos os meus amigos que me ajudem a divulgar esse texto, e que façamos dele a nossa parte para o começo da mudança que queremos.
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